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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Histórico do Euclydão

A história da Escola Estadual de Ensino Médio “Gal. Euclydes Figueiredo” confunde-se com a história da Escola “Chico Mendes II”. Inicialmente, quando Parauapebas era Distrito de Marabá, por iniciativa das Professoras Januária Rodrigues Alves e Estela Noemi Borges, no ano de 1983, criaram a escola construída de madeira de lei, que funcionou na Rua do Comércio, Rio Verde, começando a funcionar com cinqüenta estudantes. Fizeram parte do quadro docente inicial as professoras: Detinha, Iolanda Maciel, Maria José Maciel, Iolanda Story, Terezinha Maciel, Luzia Maria Cirene, e como auxiliares de serviços gerais as Sras.: Aldeny de Lemos Muniz e Maria Alencar de Muniz e Maria de Alencar de Oliveira. Ainda no de 1983, com a criação do Núcleo Urbano do Bairro Cidade Nova foram construídas por iniciativa da então empresa Vale do Rio Doce, com o financiamento do Banco Mundial, o prédio para abrigar uma nova escola, a Delegacia de Polícia e o Hospital e, ainda foi realizada a pavimentação e iluminação pública das ruas e praça. Assim, a nova escola recebeu o nome de Escola Municipal e Estadual de 1º Grau “João Baptista Figueiredo”, em homenagem ao então Presidente da República da época. Assumiu a direção da Escola a professora Irenilde Soares Barata, no início do ano de 1984. As aulas iniciaram-se normalmente no dia 1º de março de 1984, com turmas de 1ª a 4ª e de 5ª a 8ª séries do Fundamental, nos três turnos: manhã, tarde e noite. Iniciou-se, também, neste ano a funcionar, como extensão da Escola Estadual de 2º Grau Plínio Pinheiro de Marabá, o curso de Magistério com 18 estudantes. Em junho de 1984, o nome da escola foi modificado a pedido do então presidente João Baptista Figueiredo para Escola Municipal e Estadual General Euclydes Figueiredo, em homenagem ao seu pai. A partir desse mesmo ano. Foram implantados os cursos de Habilitação Básica em administração de Empresas com uma turma com 15 estudantes, e o Curso Técnico em Contabilidade. Ainda neste mesmo ano, a Escola passou a ser Escola Sede, representando a Secretaria Estadual de Educação, responsável pelas escolas dos Distritos: Água Azul do Norte e todo Distrito de Parauapebas. Em 1985, foi implantado o Projeto Gavião para formar professores leigos para lecionar as séries iniciais do ensino de 1º grau, com certificados expedidos por esta escola. Fizeram parte do quadro Administrativo e Docente os seguintes servidores. Quadro administrativo era composto de: Diretora – Profa. Irenilde Soares Barata; Vice-Diretor prof. Osmar Resende; Secretária – profa. Maria Antonieta de Araújo;

a) Quadro docente era composto pelos professores: Maria do Carmo Cremite, José Francisco de Brito, Rosa Maria, Valter Bonna, Orlêda, Pedro Reis, Divina, Graça Vasconcelos, Edith Koslovik, Bel Salmen, Jacira Brasil, Vitória, Deonora, Rosivan, Magda, Lúcia Figueiredo, Valmir Oliveira Pereira, Solange, Marcos, Evilásio, Luci-Mary e outros.

Em 1986, a professora Jacira Brandão da Silva assumiu a supervisão educacional da escola. Um fato relevante era que em virtude da dificuldade de profissionais qualificados para lecionarem na Escola a Vale do Rio Doce disponibilizava seus profissionais para lecionar na Escola, assim como, promovia cursos de formação e qualificação aos demais professores e servidores da escola. Ainda em 1988 a comunidade – pais de estudantes, comerciantes, fazendeiros e associação de pais e mestres – reunida construiu, em mutirão, 4.000 m² de muro em volta da escola. Em 1993, a escola municipal mudou de nome devido a emancipação de Parauapebas, passando a se chamar “Chico Mendes”, após votação pela comunidade, em homenagem ao seringueiro e grande defensor da Amazônia.

Biografia do general Euclides Figueiredo

Euclides de Oliveira Figueiredo (Rio de Janeiro, 1883 - Campinas, 1963), foi militar brasileiro. Euclides Figueiredo cursou a Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, tendo, ainda quando era seu aluno, participado da revolta da vacina, na então capital federal. Foi preso e depois anistiado e reincorporado ao Exército, quando ingressou na Escola de Artilharia e Engenharia do Realengo. Formou-se em ciências físicas e matemáticas, em 1910, tendo feito estágio no exército alemão, compondo depois do seu retorno o grupo de militares conhecidos como "jovens turcos", que defendia a modernização do exército brasileiro por meio da revista "A Defesa Nacional". Euclides de Figueiredo esteve presente em diversos episódios da história brasileira, tais como a Revolta do Contestado, a revolta no Forte de Copacabana, mais conhecida como 18 do Forte e a Revolta Constitucionalista. Nas duas primeiras participou do combate a elas, já da última foi um dos comandantes, ao lado do Bertoldo Klinger, por não apoiar a Revolução de Outubro. Foi preso e exilado, retornando ao Brasil em 1934, quando tentou, sem sucesso, uma cadeira como deputado. Após a instauração do Estado Novo, novamente passou a se opor a Getúlio Vargas, apoiando a revolta integralista. Novamente preso, cumpriu quatro anos de prisão e perdeu a sua patente de coronel do Exército. Em 1945, na redemocratização do país, foi filiado à União Democrática Nacional (UDN), elegendo-se deputado federal constituinte. No ano seguinte foi reintegrado ao Exército com a patente de general e, imediatamente, transferido para a reserva. Em 1950, disputou, sem sucesso, uma vaga no Senado pelo Distrito Federal. Um de seus filhos, o general João Batista de Oliveira Figueiredo, foi o último presidente da República do regime militar, encerrado em 1985. Seu nome foi usado no nome da Escola Municipal General Euclydes de Figueiredo.